Powered By Blogger

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O IDIOTA E SUA PROFISSÃO - Marcelo Pavanelli (paródia de crônica de Arnaldo Jabor - O Idiota e a Moeda)



       Conta-se que num país da América do Sul um grupo de políticos se divertia com uma categoria de idiotas, uns pobres coitados, com nível superior, muitos com pós graduação, que viviam de umas 14, 15 aulas diárias. 
       Mensalmente, tais políticos depositavam no Banco uma quantia para os idiotas e na TV anunciavam para a população outra quantia, bem maior.
       Os idiotas sempre escolhiam a quantia maior, mas os políticos davam-lhes sempre a menor, o que era motivo de risos para todos os parlamentares.
       Certo dia, um dos membros do grupo do governo chamou-os e lhes perguntou se ainda não haviam percebido que a quantia anunciada na TV era bem maior que a que eles efetivamente recebiam. 
       - Nós sabemos, responderam os tolos. Ela é duas ou três vezes maior. Mas, no dia que nós lutarmos de verdade pela maior, vamos ter que fazer greve e as aulas param, prejudicando milhares de alunos e causaremos um bom atraso no país e estaremos, assim, contribuindo para que vocês continuem rindo de nós!
      
       Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa. 
       A primeira: Quem parece idiota, é mesmo!!
       A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história, da geografia, da língua portuguesa, da matemática, ...?
       A terceira: Se você for esperto e quiser ter um padrão de vida regular, fuja do magistério.
      
      Mas, a conclusão mais interessante é:
 
       1-A percepção de que o professor pode não estar bem mesmo quando os outros acham o contrário é verdadeira. 
       2-Portanto, o que importa não é o que pensam dos professores, mas sim, o que fazem com eles. 
       3-O maior prazer de um professor inteligente é abandonar um governo idiota que se passa por inteligente.
       4-Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação, pois a segunda o governo já destruiu.
       5-Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que o governo quer que você seja. E o que o governo pensa eu estou pouco me lixando!!!!.





O IDIOTA E A MOEDA - Arnaldo Jabor

 
       Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. 
       Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS.
       Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. 
       Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. 
       - Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda”. 
      
       Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa. 
       A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
       A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
       A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
      
      Mas, a conclusão mais interessante é:
 
       1-A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. 
       2-Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos. 
       3-O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente. 
       4-Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. 
       5-Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam... é problema deles.